Poemário.

Poemário.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Desejos Adormecidos.

Seu tocar em meu corpo foi como droga injetada diretamente em minha corrente sanguínea.
Por alguns momentos estive fora de mim.
Era excepcional dentro de mim, como se fosse dopamina.
Dominante em outras palavras.
Seu sorriso me motivou.
Ainda estou viva, ainda existem desejos dentro de mim.
Você colocou-os a prova.
Agora deliro em meu subconsciente.
Esperando sentir teu toque em meu corpo novamente.
São apenas desejos de corpo, de alma, de carne.
Nesse meu desejo existe a realização.
O medo não é um empencilho.
Quero quebrar esse dogma, quero esquecer essas lágrimas de outrora.
Ferver de prazer.
De se realizar como mulher, sentir calafrios, subir ao inimaginável.
Te-lo como amante.
Me emudeço ao pensar nos momentos que ainda virão.
Deixarei de ser a personagem e virarei tua protagonista.
Então, darei um novo sentido à tua vida. 

Jéssikiinha.Santos





                                                           
                                                                           

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Game Over ♣

Com seu jeito cativante, seu sorriso brando, você me dopou..
Mas tudo nunca passou de armação, malditos jogos de amor.
Não responderei com atos vãos.
Pois seria tua vitória.
Esse amor doentio.
Esses desejos pecaminosos.
Houve um tempo que imaginei que eramos felizes.
E outro tempo onde te abracei e prometi nunca te abandonar.
Cansei de jogar palavras ao vento.
Onde posso ocultar minha dor se teus olhos estão dormindo ?
A vida me tornou assim.
Mas não sou a vilã.
Não, não me tornei a vilã.
Agora tua vida ridícula, você é um partida já ganha e esquecida.
Me tornei hábil nesse jogo.
Você era a partida em  que eu ostentava em ganhar, mas agora me cansei disso.
E você é uma peça fora do tabuleiro !


Xeque-Mate.


                                                  Jéssikiinha.Santos

sábado, 10 de setembro de 2011

Um outro alguém aqui - Um novo (re)começo

Isso é tão bom !


Você era minha consciência, muito silencioso.
Parecia querer me afundar.
Era excepcional sua forma de me manter por perto.
Por mais que continuasse sufocada, eu sempre estive lá.
Em algum momento você se foi.
As lembranças que restaram, eram como uma droga que me faziam voltar a você !
Então tudo desapareceu, e me vi só.
Mais ainda sou um ser humano, tenho um esqueleto dentro de mim.
Um coração ainda bate aqui dentro.
Ainda dói.
Você sabe que ainda dói em mim.
Então não me mande sarar !


Outro alguém está em minha vida.
Ele me faz bem.
Me faz sentir extraordinária, quando não me sinto bem.



Por favor, não vá agora, por favor não desapareça.
Meu coração agora é seu !
Não importa o que passou e se em tudo a gente errou.
Deixa eu te fazer feliz como eu sempre sonhei.
E como você sempre quis.

Jéssikiinha.Santos

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Déja vu

Ela não queria saber. Não queria entender. Não queria viver. Viver na constante mutação que a palavra amor injeta na nossa vida.

Para quê abrir o coração? Deixá-lo exposto. Vulnerável a qualquer ataque mais ou menos certeiro de um ou de outro (des)conhecido.
Optando pelo caminho mais camuflado, escondia sentimentos nas aventuras que decidira ter.
Nunca havia sido pessoa de grandes diversidades, e talvez esse fosse o maior problema que a assombrava. Podia agarrar-se. Agarrar-se de tal maneira a todo aquele turbilhão de sentimentos, que só no clímax da cena tomava consciência do erro que estava a cometer...tarde demais! O virar costas já custava. O silêncio magoava. E o desprezo era arma mortífera de um crime que ela mesma protagonizava vezes e vezes sem conta.
Dona de si mesma, sempre segura. Mas aquilo era como um ciclo vicioso de onde, uma vez lá dentro, não conseguia sair.
Por vezes, um novo desafio era a cura para toda aquela excitação acalmar. E lá ia ela...lançava-se ao desconhecido, e voltava a emaranhar-se em grande confusão.
Não era pessoa de ir longe demais. Não lhe convinha. Era contra os valores que defendia. Mas no que tocava ao coração... Era da mais frágil jogadora.
Com o tempo foi aprendendo que na vida nem sempre se ganha. Ou no seu caso, nem sempre se perde.
E do caminho percorrido fez músculo para suportar o que o futuro lhe podia reservar.
Mais fria. Mais cautelosa. Em vez de um só trinco, bloqueou por completo todas as formas de ser atingida naquele seu pequeno pedaço de si mesma que outrora conseguia bater tão rápido e fortemente por alguém. Não. Porque volta e meia, julgava que ia ser diferente. Que "desta vez é que é"! No entanto, já não era apenas um déja vu.

Jéssikiinha.Santos