Poemário.

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sábado, 1 de outubro de 2011

Malditos amores efêmeros

Como posso passar do declínio a total felicidade?
Como é possível perder a noção da verdade estando totalmente sóbria?
Seria pedir muito para sair do delírio e voltar a ser como antes..
Eu sinto que ainda vou chorar, por dizer que te amo ou não.
Queria partir, deixar que tudo se encaixa- se...
Viver em total êxtase, me sentir lúcida, estar consciente de que amar nem sempre significa estar juntos, e se estiverem isso não será eterno.  
Eu voltarei a ser pó e você passaria a não existir aqui dentro.
Te amar é excessão, viver sem você seria impossível.
Pupilas dilatadas.
Meu rock'n'roll paira no escuro.

Em alguns momentos estremeço,como se sentisse o tocar de meus dedos em seus lábios.
Os olhos vasculham o escuro a sua procura.
Existe o arrepiar, o meu corpo está viciado em você.
É como se vivesse em função da nostalgia que existe aqui.
São desejos fictícios, surreais, reais e dolorosos.
Estou em plena fantasia. Isso me torna suscetível ao seu ficar e a sua partida.
Amores, pesares e contentamentos, isso me destrói.
Você me destrói por dentro, mas paresse não se importar.
Queria ter forças suficientes para deixa-lo ir, sem demonstrar qualquer dor em consequência de sua partida.
Malditos amores efêmeros.


                                                               Jéssikiinha.Santos

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