Poemário.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Pesadelo

Não vai importar aqui quem eu seja, se sou imortal, se sou apenas uma estúpida humana.
Não vai importar se me tornei uma mulher forte ou se continuo a ser aquela garotinha fria.


Isso não é um sonho.
Enroscada sobre os lençóis, é assim que me encontrava.
Perdida dentre meus pesadelos.
Não dava para ouvir meus gritos e em consequência disso, ninguém veiu para me salvar.
Apenas um choro abafado.
Depois de tanto tentar acordar,  percebi que não estava dormindo.
Era tudo real.
Doía como no mundo real.
Uma última luta.
Um último adeus.
Algumas lágrimas ainda permaneciam.
Era tudo muito escuro, não havia como enxergar o final.
Como me corroía, como me atingia.
Era tudo tão nostálgico.
Me lembrava do meu sorriso, e depois em despedidas.
Está tudo tão perfeitamente errado.
Fingir não se importar com o que sinto, não vai mudar nada.
E desejar ao contrário também não.
Volto ao pesadelo.
Agora estou dormindo.
Me vejo correr e me esconder.
Algo está vindo.
Está prestes a acontecer, sou eu a quem estás a perseguir ?!
O que ganharemos com isso ?
Alucinações me fazem estremecer.
Imagens passam por mim, correm e desaparecem.
O gosto amargo da felicidade fingida me faz desmoronar.
Encontro comigo em cada borrão.
Estou mais em mim, quando sofro.
Sofro mais, quando estou em mim.
E somente em mim.
Por favor me faça acordar !

                                                              Jees.Santos

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